Luciana Aparecida Elias, docente na UJF, foi premiada por suas contribuições na área de Educação
Em comemoração ao Dia do Professor, a Comissão de Gênero e Diversidade das Sociedades Brasileiras de Matemática (SBM) e Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC) viu uma de suas representantes homenageadas na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
No último dia 18 de outubro, a docente Luciana Aparecida Elias, Pró-Reitora de Assuntos Estudantis da Universidade Federal de Jataí (UFJ), recebeu uma Menção Honrosa junto com mais 150 profissionais da área de Educação do estado de Goiás.
A iniciativa foi proposta pelo deputado federal Mauro Rubem (PT) e Luciana recebeu o Certificado do Mérito Legislativo, em sessão solene realizada no Palácio Maguito Vilela, em Goiânia.
“Todos nós, em cada profissão, tivemos que passar por um professor. Eu penso que o Brasil precisa reconhecer a importância desses profissionais para que, efetivamente, o país possa crescer e se desenvolver mais ainda”, declarou Rubem.
Luciana é graduada em Matemática pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com mestrado na área pela mesma instituição e doutorado em Matemática Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A docente é atuante em prol dos direitos humanos e defensora da maior participação efetiva da mulher em eventos conjuntos entre SBM e SBMAC.
Com o objetivo de propor medidas efetivas para a promoção da diversidade em eventos na Matemática, Luciana vê sua premiação como fundamental para seus propósitos na trajetória como acadêmica e também para estimular mais pesquisadoras.
“Sou docente em Jataí desde 1997 e sempre me posicionei em relação ao profissional da Educação em todas as instâncias. Toda homenagem ao profissional da Educação no Brasil é muito válida. Tenho assumido minhas responsabilidades, encampado lutas diárias, como membro da Comissão de Gênero e Diversidade da SBM/SBMAC, tanto em prol da Matemática como da participação da mulher na Ciência”, relata a docente na UFJ.
A homenagem, acrescenta Luciana, atinge também a valorização de muito mais minorias no Brasil que se possa imaginar. Por isso, ela se orgulha de ter optado por seguir na área da Educação em nosso país.
“É pela docência que meu coração bate forte. Sou uma mulher preta vinda da periferia. Estatisticamente, a sociedade brasileira não me escolheria como cientista. Mas eu sou cientista e essa é uma das minhas lutas diárias: uma ciência sem estereótipos e de forma mais democrática”, conclui a professora, uma das nove integrantes da Comissão de Gênero e Diversidade da SBM/SBMAC, dos quatro cantos do Brasil.