Autor: Lenio Fernandes Levy
Resumo:
Almeja-se, neste texto (o qual denota a síntese de uma investigação de cariz teórico-bibliográfico), defender a possibilidade de concatenamento entre o uso de jogos no ensino de matemática e a teoria filosófica pragmatista preconizada por John Dewey. Com destino a essa conjunção, o professor de matemática, ao orientar dinâmicas que incluam jogos, deverá conhecer suficientemente a mencionada escola filosófica, bem como ter em vista a consecução de situações relativas a processos didáticos que estejam em concordância com ela. Ressalta-se que tanto a citada concordância com o pragmatismo deweyano quanto o desacordo com esse corpo filosófico de ideias são realidades passíveis de caracterizar o uso de jogos no universo pedagógico da matemática, tratando-se o professor de um sujeito fundamental no que se refere ao encaminhamento e/ou aos desdobramentos das respectivas atividades lúdicas.